quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Dicas de Paraty/RJ - fevereiro de 2015

Oi, "gentem"!

Vamos falar aqui nessa postagem sobre nossa viagem super recente ao Rio.
Chegamos lá no dia 07/02/2015, pegamos um carro alugado (aqui cabe uma dica: usamos o site Rentcars para locar, é legal porque o site já busca opções em várias locadoras, mas descobrimos que não dava pra tirar o valor do seguro na hora de retirar o carro e pagar - nosso cartão de crédito já garante o seguro de carro alugado quando pagamos com ele... Não gostamos disso). :P
Passamos a noite na casa dos queridos Vivi e André!

Caminho para Paraty
No dia 08 fomos para Paraty. Uma dica legal para quem vai do Rio a Paraty perto do horário do almoço é parar no caminho, em um restaurante chamado Mirante. Fica na Rodovia Rio-Santos, km 421 - Mangaratiba/RJ. O site deles é bem legal: http://www.restaurantemirante.com.br/
Não é barato, nossa conta deu R$ 158. Mas a vista é maravilhosa, e comemos uma caldeirada de frutos do mar deliciosa!
Só prestem bastante atenção, pois há poucas placas indicando o restaurante, e elas estão muito próximas da entrada!

Vista do restaurante Mirante - Rod Rio-Santos, km 421

A viagem do Rio a Paraty seria menos cansativa se não fossem as dezeeeeeeeenas de radares. De Angra dos Reis a Paraty, em 96 km, são 61 radares! E o pior, a velocidade máxima fica variando: 40 km/h, 60 km/h, 50 km/h... Muito cansativo dirigir esse trecho!! Tem até uma matéria sobre isso nesse link: http://g1.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/noticia/2014/10/ministerio-publico-investiga-radares-da-br-101-na-costa-verde-do-rio.html.

Centro Histórico
Bom, mas enfim, chegamos a Paraty! A cidade é muito linda, toda preservada. As ruas do centro histórico são feitas de pedras irregulares (calçamento "pé de moleque"), do século XVIII (época do enriquecimento pelo ciclo do ouro). Atenção mulherada: nada de sapatos de salto em Paraty! É impossível, corre o risco de torcer o pé, e convenhamos, não tem nada a ver com o lugar, rs...
As casas possuem janelas e portas coloridas e arquitetura colonial (bem parecido com Pirenópolis/GO, vamos fazer um post sobre ela depois! Enquanto isso, se quiserem ver fotos de Pirenópolis, vejam nosso ensaio trash the dress).

Rua do centro histórico de Paraty
Casinhas charmosas do centro de Paraty
Pousada
Ficamos hospedados em uma pousada bem bonitinha, chamada Pousada Doce Paraty. Como sempre, fizemos a reserva pelo Booking (adoramos e recomendamos). A pousada fica bem perto do centrão, mas em uma rua na qual ainda é possível chegar de carro, o que é muito bom.
Ficamos em um quarto "duplo com jacuzzi". O quarto é bem aconchegante, fica no primeiro andar (tem que subir as malas pela escada). Nós amamos banheiras, dessas bem grandonas! Só foi chato porque a jacuzzi da banheira estava com problema (desligava sozinha após uns 10 segundos). O pessoal do hotel até foi bem prestativo, um rapaz tentou resolver, mas não adiantou... acabou que usamos a banheira só como ofurô mesmo, rs.

Banheiro do quarto duplex com jacuzzi
Quarto da Pousada Doce Paraty
O café da manhã é bom, tem frutas, pães, bolos, sucos. Não tem tapioca, omelete, essas coisas feitas na hora. Como o sudeste brasileiro está sofrendo com a falta de água, a pousada estava contingenciando a quantidade de louça que cada um usava no café da manhã. Nós achamos legal a iniciativa.

Café da manhã da pousada
Passeio de escuna
O passeio imperdível em Paraty, ao nosso ver, é visitar as praias nas ilhas da baía de Paraty, de escuna. Nós escolhemos a escuna da empresa Banzay. O passeio deles inclui a praia do Engenho, dentro do Saco do Mamanguá, conhecido como o "fiorde" brasileiro: são 8 km de um braço de mar adentrando o continente, em uma formação de depressão geológica similar à dos fiordes escandinavos.
Saco de Mamanguá ao centro ("fiorde" brasileiro)
Dica importante: comprando na loja física, o passeio saiu bem mais barato que comprando pelo site. No site, custava R$ 70 por pessoa para o dia em que iríamos fazer o passeio. Mas nós preferimos comprar no dia mesmo, na loja, pois queríamos ver como ia amanhecer o tempo. Chegamos bem mais cedo (o passeio sai às 11h, pedem para estarmos lá no porto às 10h30, nós fomos à loja às 9h40). O passeio saiu, para nós dois, por R$ 100.


Loja da Escuna Banzay, próximo ao porto

Fizemos o passeio que passou pela praia Vermelha, pela Lagoa Azul, na ilha do Algodão, e pela praia do Engenho. A água estava na temperatura ideal, brincamos de snorkel e ficamos boiando com os espaguetes (tem de graça na escuna).

Porto de Paraty, de onde saem as escunas
Vista clássica de Paraty, do mar
Ilha do Roberto Marinho, da Rede Globo
Praia Vermelha
Lagoa Azul, ilha do Algodão - água muito clarinha!
Praia do Engenho, no Saco do Mamanguá
Casa da lua de mel dos vampirinhos (da saga "Crepúsculo"), no saco de Mamanguá
Outra coisa bem legal da escuna é o tablado com acolchoado, que é coberto (não fica aquele solzão na moleira) e dá pra curtir a paisagem confortavelmente. Olha a chiqueza!
Só na vida boa!!
Vista da parte inferior da escuna Zephyr, da empresa Banzay: vale a pena chegar cedo pra pegar lugar na frente
A cara da riqueza, rs. Levar canga ou toalha, pois o material do acolchoado é sintético
Também é bacana o som ambiente, com música ao vivo (Sapinho), tocando uma MPB num volume agradável. Ele também vai explicando tudo sobre as ilhas e curiosidades locais. A comida é vendida à parte durante o passeio, nós pedimos uma porção de lula à dorê (uns R$ 56), que estava maravilhosa. A caipirinha deles também é muito boa (tomamos de limão e de maracujá).
O passeio começa às 11h e termina por volta de 17h. Vale a pena demais!!!!

O músico "Sapinho", super simpático e talentoso
Porção de lula à dorê- muito boa!!!

Praia "furada"
No segundo dia, tínhamos planejado ir à Praia do Sono, mas pelo que pesquisamos a trilha é bem longa, e como o tempo estava estranho, com cara de tempestade chegando, decidimos abortar esse passeio. Buscamos então no google maps se havia alguma praia mais próxima ali de Paraty mesmo, e encontramos a Praia do Jabaquara.
Fomos então pra ver "qual era". Chegando lá, achamos a praia bem bonita e agradável, fomos ver a água, estava com uma cara boa, havia algumas crianças brincando no rasinho. Também havia um quiosque bem estruturado, com guarda-sol e espreguiçadeira. Decidimos curtir ali mesmo.
Depois de tomar um sol acompanhado de uma cervejinha (as nuvens negras estavam chegando, mas ali estava um solzão), resolvemos nos refrescar na água. Aí vem o motivo do apelido "furada", rs... Quando demos o quarto passo adentrando o mar, não sentimos mais areia.... Era tipo um "lodo"!! Aaaaaarghs.... E não tinha nenhum chuveirinho pra tirar a "nhaca", kkkkk. Tivemos que fazer como as crianças, sentar na beirinha só pra refrescar o corpo. A água não tem cheiro ruim, nem cor estranha... Vai entender!
Enfim, se for só pra tomar sol e uma cervejinha, a Praia do Jabaquara é excelente. Mas, se você gostar de entrar na água... Pelo menos no dia em que fomos (10/02/2015), era isso... o fundo era um lodo gosmento! :P

Praia de Jabaquara - boa pra tomar sol e uma cervejinha. Entrar na água, nem pensar.
Restaurantes
Paraty tem muitas opções para se comer. Nós fomos a uns lugares muito bons, todos com música ao vivo (que nós amamos!). Vamos citar alguns a seguir, com fotos, ok? Os preços são sempre o que gastamos para 2 pessoas.

Restaurante Sarau, na Rua da Cadeia. Decoração rústica, linda.
Sugestão do dia no Sarau: camarão flambado na cachaça. Bem servido. Para beber, um mojito maravilhoso!
No Sarau, tinha um grupo tocando música estilo caribenha, achamos que era Mambo, com uns instrumentos bem diferentes. Super legal. Total, com couvert artístico e cafezinho: R$ 200.

No dia do passeio de escuna, comemos a porção de lula e chegamos de volta à cidade por volta das 18h. Estávamos com muita fome, mas não queríamos comer muito, então encontramos um café bem bonitinho, super pequenininho, e comemos um sanduíche (americano) bem feitinho: chama-se Divino Café. Dois sandubas, café expresso e água com gás saíram por R$ 30.

Divino Café, na Rua Marechal Deodoro (continuação da Rua da Cadeia). Lanchinho rápido, barato e gostoso.
Outro restaurante bacaninha, que tinha música ao vivo bem legal, é o Bartholomeu. Comemos um ceviche e um arroz negro com tinta de lula e polvo (total R$ 197).

Restaurante Bartholomeu - ambiente agradável, boa música.
No restaurante Paraty 33, almoçamos uma massinha (nhoque e talharini verde). Valor da conta: R$ 104. Estava bem gostoso.  Dica: as mesas lá do fundo são mais fresquinhas (o ar condicionado lá é mais forte).

Rua Maria Jácome de Melo, 357 (antiga Rua da Lapa)
Outro restaurante muito lindo, super aconchegante, e com música de primeira (a voz da mulher lembrava a Elis Regina), é o Margarida Café. Fica numa esquina, na praça do Chafariz, é bem amplo e super bem decorado. Total do jantar: R$ 158.

Fachada do Margarida Café (que é restaurante, rs)
Iluminação indireta e decoração retrô bem legal, com um telão onde passam videoclips
Truta com purê de batata doce e legumes.... Nham!...
Maminha com risoto a piamontese. Delicioso, também.
Ficamos em Paraty do dia 8 (à tarde) até o dia 11 (voltamos antes do almoço). Com certeza vamos retornar, pra fazer os passeios para as outras praias super bem avaliadas que não pudemos conhecer desta vez!

Ufa! Este post ficou grandão, porque escrevemos logo após a viagem, as lembranças ainda estavam fresquinhas na memória. :)

Bjocas, até a próxima postagem!


 


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